A prevenção da mastite bovina, que ataca mais de 30% da pecuária leiteira, é fundamental para evitar a perda de leite e garantir a saúde do animal.
Nesta dica, a Boi Saúde vai te explicar como evitar a mastite bovina e explicar a diferença entre os dois tipos existentes. Além disso, vamos te dar algumas dicas sobre como prevenir e assim evitar a queda na produção de leite. Por isso, te convidamos para assistir o vídeo abaixo e também para acompanhar o texto até o final.
Depois, lembre-se de comentar o que achou das dicas. Caso tenha alguma dúvida, escreva pra gente também, combinado? Vai ser um prazer te responder.
Então, vamos começar?
Em primeiro lugar, pesquisas indicam que 30% da pecuária leiteira do Brasil é acometida pela mastite bovina, o que afeta diretamente de 12% a 15% da produção da propriedade. Essa doença consiste na inflamação da glândula mamária por diversas causas, entre elas, as bactérias estreptococos e estafilococos e coliformes.

Em segundo lugar, essa doença é classificada em dois tipos. São eles:
Mastite subclínica: quando os efeitos não são visíveis e tem como um dos sintomas a queda na produção e qualidade do leite. É o tipo que mais acomete o gado no Brasil. É um sinal antes da manifestação do tipo clínico.
Mastite clínica: é aquela que causa um edema visível a olho nu, com saída do pus no leite. Além de endurecimento e apresentação de dor na vaca. Nesse caso, a queda na produção se dá pela inibição de alimentação do animal, além da desidratação.
Acima de tudo, muito mais que tratar a mastite, a prevenção é fundamental para que o impacto da doença seja o menor possível na saúde do animal.
Dicas para prevenção da mastite bovina
- Muito cuidado com a higiene no momento da ordenha, seja ela manual ou mecânica. Sendo assim, lave sempre os utensílios com cloro antes e depois da utilização. Os profissionais que atuam nessa atividade devem lavar bem as mãos e usar roupas limpas. De preferência, utilizar aventais exclusivos para essa finalidade;
- Durante a ordenha, caso algum animal esteja com mastite, separe-o dos demais. Ou seja, faça primeiro a ordenha dos outros animais e por último da vaca acometida. Assim o risco de contaminação via utensílios será baixo.
- Todas as vezes que a ordenha for finalizada, alimente seus animais. Isso faz com que o gado permaneça em pé. O contato do teto com o solo, logo depois da ordenha, facilita a contaminação. Já durante essa alimentação em pé proporciona o fechamento natural do orifício, bloqueando a doença.
Contudo, para complementar a dica, acesse: Como economizar com medicamentos para bovinos
Agora, se você prefere dicas em formato de vídeos, conheça o canal da Boi Saúde no YouTube. Lá você encontra dicas e orientações do nosso consultor, José Carlos Ribeiro. Tudo isso de forma gratuita! Pois é. Então, acesse: Boi Saúde no Youtube
A Boi Saúde deseja muita prosperidade nos seus negócios. Até a próxima!


🔴 O que causa a mastite bovina?
Essa doença consiste na inflamação da glândula mamária por diversas causas, entre elas, as bactérias estreptococos e estafilococos e coliformes.
🔴 Como saber se a vaca está com mastite?
A febre é um sintoma inicial da mastite. Quando o produtor perceber que o animal está mais quente que o habitual, principalmente no focinho, pode já fazer uma análise das mamas. Caso o úbere esteja avermelhado, com características de inflamação, pode ser realmente mastite. Além disso, a produção de leite não só cai, como também o líquido pode apresentar pus ou sangue.
🔴 Qual o melhor tratamento para mastite bovina?
Atualmente, o mercado farmacêutico veterinário dispõe de vários medicamentos de fácil uso e com soluções rápidas. Pomadas antibióticas podem ser aplicadas direto no local afetado, inclusive, dependendo da marca, em uma única dose.
🔴 Qual a diferença de mastite clínica e subclínica?
A mastite clínica causa um edema visível a olho nu, com saída do pus no leite. Já a mastite subclínica os efeitos não são visíveis e tem como um dos sintomas a queda na produção.