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O que fazer para ter pasto na seca

O pasto é o alimento base da engorda dos bovinos no Brasil. Mesmo os produtores que atuam com confinamento, utilizam a forrageira devido ao alto valor nutricional e baixo custo, que ao fim da temporada, proporciona bons resultados de engorda. Mas, como usufruir o ano todo, sendo que sem chuvas, a pastagem não cresce? Existem algumas estratégias que fazem você ter pasto na seca, reduzindo as chances de perda de arroba, além de proporcionar o aumento do desempenho.

 

 

O que fazer para ter pasto na seca

1 – Vedação

Vedar o pasto está entre as melhores estratégias para a seca. A técnica consiste na reserva de uma parte do pasto para utilizá-la durante a seca, logo no início que o pasto começa a secar. Não demanda altos investimentos, apenas estacas e cercas para isolar a área, assim como lonas, do tamanho da extensão a ser vedada.

A estratégia funciona da seguinte forma: reserve uma área do pasto para reparti-la em duas e vedá-las separadamente. A melhor época para a vedação da primeira parte é em fevereiro para ser oferecida ao gado entre junho e julho. A outra deve ser vedada em março e ser reaberta para o rebanho entre agosto e setembro.

Um ponto bem importante é a qualidade da forrageira que estará nesse processo. Nem todas têm condições suficientes para garantir a nutrição ao ser vedada. Uma das espécies que mais se dão bem é a braquiária.

Sobre a área para vedação, é preciso fazer um cálculo para não ultrapassar a taxa de lotação e a forrageira não dar conta de alimentar de forma suficiente o gado, não provocando o resultado esperado. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, te ensinamos aqui: Taxa de lotação de pastagens: quantos animais por lote?

2 – Irrigação de pasto

A irrigação é o sonho de muitos produtores. Ter pasto o ano todo, sem a necessidade de vedação e apenas com o fluxo de crescimento natural da forrageira é realmente uma boa saída para se ter pasto na seca. Hoje, existem vários modelos no mercado, de diferentes formatos e tamanhos que se adequam aos mais variados tamanhos de propriedade e tipos de criação.

A adoção da irrigação de pasto pode sim ser feita por pequenas e médias propriedades, ainda mais se a cada seca, o ganho de arroba estiver cada vez mais difícil. Um dos requisitos é a propriedade ter fácil acesso a fontes de água. O outro é ter em caixa o investimento viável para a implementação. Nesse caso, indicamos que você pesquise bem e converse com colegas que já possuem irrigação. E não esqueça de avaliar muito bem como anda sua organização financeira.

 

3 – Silagem de forrageira

Se você achou as duas primeiras opções complicadas ou até mesmo muito em cima para a próxima da temporada sem chuvas, a silagem de forrageira pode ser sua salvação para ter pasto na seca. Separar aos poucos, pasto para silagem e produzir as sacas durante as águas é uma ótima maneira de ter pasto o ano todo. E ainda, de baixo custo.

E assim como a vedação, a qualidade do pasto conta muito para se ter bons resultados. Mas nesse caso aqui, o que conta também é a preparação correta e o armazenamento para evitar mofo.

Entre as indicações de melhores espécies de forrageira para a silagem estão Tanzânia, Mombaça e a famosa Capiaçu.

Pasto sozinho não faz milagre

Assim como santo de casa não faz milagre, pasto sozinho também não. Por mais que a sua forrageira seja saudável, bem cuidada e a espécie adequada ao seu clima e região, a complementação da nutrição é necessária.

Isso porque o pasto, geralmente, não fornece a quantidade ideal de nutrientes para a engorda. Como saber isso? Fazendo uma análise de solo. Com os resultados em mão, você terá condições de saber quais elementos seu pasto é rico e quais são necessários suplementar no cocho com o sal.

E não custa reforçar aqui: sal mineral nas águas e sal proteinado na seca. E como esse conteúdo é focado na seca, vamos explicar porque o sal proteinado é tão importante na época sem chuvas, aliado ao pasto que você oferece, independentemente do formato (silagem, vedação ou picado no cocho).

O sal proteinado, como diz o nome, complementa a quantidade de proteínas necessária para que o organismo do gado funcione da forma mais adequada possível, ganhando peso e não perdendo, sendo esse um dos piores prejuízos que a seca traz.

 


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E não esqueça da ureia, ainda mais se você tem dificuldade para manter a engorda na seca. Perder peso é prejuízo na certa e a ureia, por ser uma fonte de nitrogênio de baixo custo, auxilia muito na manutenção do peso sem o pasto.

E nada de ter medo de utilizar esse suplemento no cocho. Tomando os cuidados necessários que você aprende aqui mesmo: Tudo sobre ureia para bovinos: confira os cuidados, o resultado na entressafra é bom e você terá gado com peso maior do que o início na seca. Se mesmo com esses cuidados, você fique inseguro com para utilizar ureia, seus problemas acabaram.

O Total Ureia Premium chegou para revolucionar o mercado por não causar intoxicação no gado, mesmo quando consumido molhado no cocho e sem a necessidade de adaptação. Ou seja, basta adicionar a quantidade indicada no cocho, fazer planejamento adequado de reposição, aliado ao sal proteinado e também com a virginiamicina, um aditivo muito indicado para uso durante o ano todo.

Quer mais dicas para enfrentar a seca? Clique:

 

Referência 

É hora de vedar a pastagem e reservar alimento para época seca. Embrapa, 2019.

Foto da capa:

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