O clima da Europa é totalmente diferente do Brasil. Primeiro, estamos em hemisférios opostos. E a maioria dos países de lá não é tropical, e tem fortes nevadas no inverno. Porém, mesmo com essa diferenciação, criar gado europeu no Brasil é um desafio.
Com as temperaturas inversas e a pastagem, pela caracterização do solo, o gado europeu em clima tropical pode sofrer. Além disso, pode não se adaptar pela diferença de ambiente.
Para começar, nosso verão com chuvas e inverno seco é totalmente ao contrário ao Hemisfério Norte. Nesse último, os parasitas como carrapatos, moscas, bernes são muito frequentes. Ainda, o pasto não tem fertilidade suficiente para se manter nutritivo devido a seca.
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Já em regiões com clima temperado, como países do Europa e Estados Unidos, as alterações são diferentes e o gado europeu, geneticamente, está adaptado para esse clima, pois desenvolveu características para viver naquela região.
Genótipo versus ambiente do gado europeu
O genótipo versus ambiente é aplicado quando animais de outros ambientes são transferidos para outros locais, fora do seu habitat. Portanto, quanto maior a diferença do genótipo e do ambiente, separadamente, maior a dificuldade de adaptabilidade desses animais.
Contudo, muitos produtores realizam cruzamentos genéticos para tentar uma maior qualidade na produção. Todavia, ainda não há resultados que comprovam os benefícios.
Quando for escolher uma raça para ser inserida no seu negócio, faça uma análise sobre qual é a mais indicada. Algumas são mais resistentes ao frio do sul, outras, ao clima seco da região Centro-oeste. Parecem características banais, porém fazem toda a diferença quando se trata de resultados na pecuária.
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