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Minha pecuária não rende: onde estou errando?

Tem épocas em que a gente trabalha duro, mas o resultado não se reflete na balança. O sentimento de frustração é grande, principalmente quando as contas começam a chegar. Nessas situações, a reflexão e o estudo são fundamentais para evitar que possíveis erros sejam repetidos e o prejuízo se torne ainda maior. Se a sua pecuária não está rende neste momento, vamos analisar possíveis pontos que possam estar impactando diretamente o ganho de peso dos animais e, consequentemente, o seu lucro.

Tarefas básicas para a sua pecuária render

Primeiro, vamos fazer uma lista de tarefas simples que precisam estar em dia para manter o desempenho do rebanho:

  • Sanidade animal – a prevenção de doenças por meio de vacinas é uma forma prática de evitar perdas individuais e até do rebanho;

  • Água – os bebedouros estão em locais de fácil acesso, com água limpa e temperatura adequada?;

  • Sombra – os animais encontram locais para proteção contra o calor e o sol forte, como árvores e galpões?;

  • Parasitas – estão controlados, com prevenção ativa no pasto e suplementação medicamentosa direta no cocho?;

  • Pasto – está disponível em quantidade e qualidade esperadas?

Se você faz tudo isso e, mesmo assim, não vê resultados, o erro pode estar diretamente no prato do boi: o cocho.

Quando a pecuária não rende: corrija os erros no cocho

Se todos os itens citados acima estão em dia, o problema que está impedindo a sua pecuária de render pode estar no cocho. E esse problema pode ocorrer não apenas na seca, que é uma época mais difícil devido à escassez de pasto, mas também nas águas.

Por mais saudável que seja o seu pasto, ele não é 100% responsável pelo desempenho da pecuária. Existem produtores que conseguem manter o peso e obter engorda apenas com forragem, mas a maioria precisa de suporte nutricional no cocho para obter resultados consistentes e tornar a atividade lucrativa.

O primeiro passo é entender quanto seu gado deveria estar ganhando de peso para, então, ajustar a nutrição complementar no cocho. A partir dessa informação, o ideal é planejar um protocolo nutricional para atingir a meta de peso e fazer sua pecuária render.

Sal: o que oferecer e quando

O primeiro ponto a ser estabelecido é o fornecimento de sal. A indicação é simples:

  • Sal mineral durante as águas;

  • Sal proteinado durante a seca.

E atenção à dosagem: planejar para que o sal não falte nenhum dia é fundamental.

  • Um animal deve consumir 1 grama de sal proteinado por quilo de peso vivo por dia, independentemente do sexo.
    Exemplo: uma vaca de 400 kg deve consumir 400 gramas de sal proteinado por dia.

  • Para o sal mineral, a recomendação é de 80 a 100 gramas por dia por cabeça.

Como as dosagens são diferentes, não misture os dois tipos de sal no mesmo cocho. Se você tem dúvidas, confira:

Como a dosagem de ambos é diferente, não misture os dois no mesmo cocho. Se você tem dúvidas sobre misturá-los, confira aqui: Sal proteinado com sal mineral: posso misturar?

 

Por que oferecer sal, especialmente quando a pecuária não rende?

O sal mineral é essencial para garantir uma boa produção de carne e leite, além de evitar quedas na produtividade. Em outras palavras, é tudo o que o produtor precisa para aumentar a produção.

Segundo a Embrapa, o sal mineral mantém o organismo do animal em bom funcionamento, promovendo saúde, crescimento e reprodução sem danos.

Se seu gado apresenta baixa produção de carne ou leite, problemas reprodutivos (como abortos), fraturas frequentes e queda de resistência, o sal mineral precisa fazer parte da rotina da propriedade.

Aprenda como fazer na sua propriedade:

 


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Vá além do básico: utilize aditivo melhorador de desempenho

Não dá para continuar fazendo tudo igual se o seu negócio não está dando lucro. É preciso mudar e ir além.

A virginiamicina é um aditivo que ajuda o gado a absorver nutrientes de forma mais eficiente, garantindo maior acúmulo de energia e, consequentemente, melhores arrobas. Seu uso é especialmente benéfico na fase de recria, quando o desafio para ganho de peso é maior.

Segundo a Phibro Nutrição Animal, o uso de virginiamicina na fase de engorda (recria e terminação) pode gerar ganho adicional de até 136 gramas por dia na suplementação a pasto, além de reduzir a idade de abate.

Ela pode ser utilizada o ano todo, tanto na seca quanto nas águas, o que ajuda a evitar períodos de estagnação no ganho de peso. Assim, seus bovinos estarão prontos para atender a demanda do mercado mesmo na entressafra.

Já pensou em ter gado pronto logo após a seca, quando os compradores estão pagando mais devido à baixa oferta e alta demanda? Essa pode ser a oportunidade que você precisava para reverter a situação financeira da sua propriedade.

Foto da capa: Genesis Reprodução

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