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Como ter um pasto saudável na saída da seca?

Um pasto saudável é a meta de todo produtor que atua com criação de gado. E na época das águas, manter a forrageira nutritiva é mais fácil, mas e no período sem chuvas? Na transição entre seca e águas, estar preparado para a recuperação do solo garante um desempenho maior e uma recuperação de peso mais rápida, se necessário. Esse pode ser o desejo de muitos produtores e saber como ter um pasto saudável na saída da seca significa muito mais que trazer alívio quando as primeiras chuvas caírem, mas a esperança de que meses melhores e mais produtivos virão.

 

Como ter um pasto saudável na saída da seca?

O primeiro passo é ter sempre uma manutenção exemplar que deve ser seguida todos os meses do ano. Pode parecer simples para muitos produtores, porém, com todas as demandas do manejo do gado, esse cuidado fica negligenciado em algumas propriedades. Entretanto, é mais que necessário inserir ações voltadas ao pasto que vão desde uma simples vistoria, passando pela limpeza, até a aplicação de herbicidas, adubo e outros produtos necessários.

Assim como o pasto é a fonte de engorda, ao mesmo tempo, é a fonte de transmissão de parasitas e vermes. Inclusive, na seca, o índice de parasitas é maior, por isso, a vigilância precisa aumentar nessa época do ano. Para dar conta de tudo isso, faça um planejamento de todas as ações que precisam ser feitas ao longo não só da seca, mas do ano todo. Afinal, uma pecuária com lucro não vive apenas de uma época do ano.

Durante a seca, evite que o pasto fique rapado. Monitore para que o gado não come a forragem até o talo, dessa forma, a recuperação será mais rápida ao cair das primeiras chuvas. Tire um tempo para roçar o pasto, pode ser uma atividade que parece ser chata, mas ajuda muito na fase de rebrota.

 


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Cuidado com o número de animais por hectares 

O excesso de pisoteio em um pasto é um dos piores erros quando se trata de pasto saudável. Ainda, quando há mais animais e menos forrageiras disponíveis em uma única área, as chances do gado comer as plantas até o talo são reduzidas. Não ultrapasse o número de 100 animais por lote.

Cada espécie de forrageira tem uma capacidade diferente. O capim marandu, por exemplo, suporta 2,4 unidade animal por hectare durante o ano, em um pastejo contínuo. Ou no período das águas 2,8 UA/ha e 1,0 UA/ha na seca.

Saiba mais: Capim marandu é opção para pasto de qual região?

Ainda, não insira o gado naquele pasto quando as plantas estiverem em torno de 90 centímetros. A saída deve ser em torno dos 40 centímetros, dando condições para a recuperação. Quando fica abaixo dos 20 centímetros, o pasto corre outro risco, além da demora da rebrota: a verminose. Esse problema frequente nas propriedades causa grandes impactos. Além da manutenção do pasto, você pode prevenir esse problema direto no cocho.

Aquela história de fechar o gado ficou para trás, te dando liberdade para dar atenção a outras demandas que a pecuária exige. Total Protec Premium é um vermífugo de cocho completo. Por ser um tratamento, atua no controle e prevenção dos principais parasitas dos bovinos, que causam danos à saúde do animal, com sintomas que prejudicam o desempenho, além de causar desconforto, de acordo com a intensidade da infestação. Saiba mais clicando aqui.

Não deixe todo o trabalho para o pasto 

Por mais que o pasto seja o grande responsável pela engorda, ele é apenas o fator principal. Existem complementos fundamentais para chegar até a meta de arroba.

E um desses aliados é o sal! Mesmo que ao cair das primeiras chuvas seu pasto tenha uma recuperação saudável, o sal mineral não pode faltar no cocho. O sal mineral é responsável por repor os minerais não encontrados no pasto. Esses elementos são necessários para, muito mais que proteger o organismo contra doenças, mantendo o forte e sadio, mas evitar a perda de peso.

Mesmo considerado um item básico da pecuária, muitos produtores ainda não o utilizam. Mas é recomendado para que se tenha o progresso ao longo do ano. Então, anote uma dica fundamental: sal mineral nas águas e sal proteinado na seca. No período sem chuvas, se quiser ter mais um aliado, acrescente a ureia.

Lendo assim pode parecer muito trabalho, mas não é. Toda essa nutrição tem o manejo muito simples, feito diretamente no cocho. A única demanda que cabe é a dosagem que cada um exige.

Foto da capa: Fazenda Vale do Boi

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