Para garantir uma qualidade cada vez maior, é preciso sempre estar avançando nas pesquisas e experiências. Com as mudanças climáticas, alterações do solo brasileiro e também, com o aumento do critério de escolha do consumidor, que está mais exigente, o melhoramento genético de bovinos na pecuária é fundamental.
Muitas raças já bem efetivadas na pecuária brasileira são fruto de cruzamento genético. Como o clima da Europa e da América do Sul são diferentes, principalmente por estarem em hemisférios opostos, aproveitar o que cada uma tem de melhor é uma boa alternativa. Pois, com uma melhor adaptabilidade nos territórios e não causar sofrimento e estresse, é o mais adequado. E nesse quesito, a evolução genética na pecuária é uma boa opção. Além de garantir o desenvolvimento do setor como um todo.
Melhoramento genético de bovinos
Para fazer o cruzamento de raças e garantir um rebanho de altíssima qualidade, é preciso ter conhecimento técnico sobre genética e também sobre as características das raças. Entre os pontos, estão a utilização de animais geneticamente qualificados. Os genes serão serão transmitidos para todo o plantel que será formado, a partir desse novo cruzamento.
Como cada raça tem características peculiares, é importante sempre fazer um questionário sobre a produção desse novo gado. Entre elas, o tipo de sistema (à pasto ou confinado); produção (corte ou leite); comercialização com mercado interno ou externo.
Ainda, é possível se criar uma nova raça. Um exemplo é a Tabapuã. Esse nome se dá pelo local de nascimento dos primeiros bovinos da raça, na cidade de Tabapuã, em Minas Gerais. É fruto do cruzamento entre o gado mocho e Guzerá e Nelore, conhecidos como raças zebuínas.
Para conhecer um pouco mais das raças mais produzidas no Brasil, acesse: Raças da pecuária brasileira.